MONOGRAFIA. Capitalisme, Digitalització i Educació
Cristiane Inês Bremm é professora de Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil e doutora em Educação pela Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Bra-sil. ORCID: 0000-0002-8628-2373. Correo eletrônico: paulibremm@gmail.com
Ilse Abegg é professora na Universidade Federal de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil no Curso de Forma-ção de Professores para Educação Profissional e Tecnológica e no Programa de Pós-Graduação em Educação, no Departamento de Metodologia do Ensino. ORCID: 0000-0001-8621-6985. Correio eletrônico: il-se.abegg@ufsm.br

A expansão das tecnologias digitais no campo da educação brasileira tem sido impulsionada por diversos programas e políticas educacionais. Avanços que geram transformações nas relações, na gestão e no trabalho docente e foram acelerados pela pandemia da Covid-19. A partir deste contexto, o objetivo deste artigo é identificar as relações que se estabelecem na formulação e implementação das políticas educacionais de digitalização brasileiras, a fim de compreender as suas implicações na educação pública, bem como os avanços impulsionados pela pandemia da Covid-19. O período analisado corresponde entre 2017 a 2023 com foco nas quatro principais políticas de digitalização no Brasil. Os resultados mostram descontinuidade e transformação na elaboração e implementação de políticas educacionais. Além disso, observa-se implicações para a educação básica: a centralidade está numa pauta focada mais nas tecnologias digitais e na conectividade e menos numa perspectiva pedagógica; o avanço do mercado privado na esfera pública e da sua lógica nas decisões políticas e nas relações, na gestão e no trabalho docente.